@MASTERSTHESIS{ 2021:805580279, title = {Leitura crítica de um livro didático de língua portuguesa : reflexões sobre aspectos coloniais em autorias de textos}, year = {2021}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/816", abstract = "O presente trabalho objetiva realizar uma leitura crítica do livro didático – ‘‘Português trilhas e tramas’’ (SETTE. et al, 2016) – volume 1, visando a problematizar características do material que não coadunam com uma perspectiva crítica de educação linguística e por compartilhar do entendimento de que, para se produzir análises críticas linguísticas e educacionais em uma sociedade subalterna, precisamos pensar a partir da decolonialidade (QUEIROZ, 2020), a concepção de educação linguística que adoto para minha leitura crítica abrange também um pensamento decolonial. O livro analisado faz parte de uma coleção distribuída pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), utilizada em sete escolas de ensino médio na região Noroeste do estado de Goiás, sendo algumas delas campo de estágio de um dos cursos de licenciatura em Letras da Universidade Estadual de Goiás. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e documental (CELLARD, 2008), com características investigativas do paradigma indiciário de Ginzburg (1989). Para a análise do material empírico, apoio-me em praxiologias do campo inter/transdisciplinar da Linguística Aplicada Crítica (MOITA LOPES, 2006; PENNYCOOK, 2006, RAJAGOPALAN, 2006), com ênfase na educação linguística (PESSOA, 2018) e na análise de livros didáticos de línguas (ANJOS, 2017; CONTI E MASTRELLA-DE-ANDRADE, 2015; FERREIRA, 2014, 2020; LOUSADO, 2020; NASCIMENTO, 2016), interligadas com teorizações sobre colonialidade/decolonialidade (LUGONES, 2008; MALDONADO-TORRES, 2007 MIGNOLO, 2003, 2009; QUEIROZ, 2020; QUIJANO, 2007) e também sobre racismo, gênero e interseccionalidade (AKOTIRENE, 2019; LOURO, 1997; MUNIZ, 2020; RIBEIRO, 2017). Entre os resultados, discuto sobre indícios da continuidade de uma concepção colonial de educação no livro didático, caracterizada, principalmente, pela predominância de textos, cujos autores são homens brancos da região sudeste do Brasil. Nessa discussão, ressalto a invisibilidade da mulher negra como produtora de conhecimentos no livro didático, como também a necessidade de difusão de textos produzidos por grupos não brancos e cisheteropatriarcais, como uma forma de romper com as correntes do patriarcalismo hegemônico colonizador.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade} }