@MASTERSTHESIS{ 2020:1218373243, title = {A casa e a biblioteca : espaços afetivos regidos pela mulher em obras de Stella Maris Rezende}, year = {2020}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/775", abstract = "Esta dissertação discute o afeto como extensão espacial numa trilogia,de Stella Maris Rezende, composta por: A mocinha do Mercado Central (2011), A sobrinha do poeta (2012) e As gêmeas da família (2013). Há mais de duas décadas, essa autora mineira vem escrevendo tanto para o público juvenil como para adultos. Contudo, o recorte pensado se centra na elaboração da sua criação literária infantojuvenil, uma vez que os seus livros têm boa aceitação junto à crítica e ao público jovem. Surpreende a sua produção diversificada e abundante, revelando uma escritora que privilegia a experimentação pela hibridização entre os gêneros textuais, mesclando-os a outras manifestações artísticas, como cinema, teatro e arte. Esses três livros juvenis discutem a complexa condição humana na perspectiva da adolescente. À frente desse imaginário, estão protagonistas que atravessam os mesmos conflitos da maioria do seu público leitor, relativos à conturbada e melindrosa puberdade. Além de enfrentarem as angústias e incertezas dessa transição, as protagonistas ainda enfrentam os preconceitos e interditos impostos pelo patriarcado e pela moral cristã. Ao longo desses romances de formação, algumas viagens são experienciadas e imaginadas por Maria Campos, Leodegária Moura e as trigêmeas Maria da Fé, Maria da Esperança e Maria da Caridade. À medida que transitam por espaços geográficos, deparam- se com a adversidade e com a alteridade e vão adquirindo um conhecimento mais aguçado de si e do outro. Descobrem e gerenciam as contradições da vida, tais como alegria e melancolia, tragédia e magia, sonho e realidade. Em outras circunstâncias, a figura feminina está no centro de espaços de afetividade, como a biblioteca. Na condição de mediadora, indica caminhos entre o saber e a humanidade daqueles que estão em seu entorno. Nas narrativas, a casa, que usualmente compreende o sentido de lar, não apresenta característica como ponto de chegada, mas sempre como porto de partida, o que provoca a busca pela liberdade das protagonistas. Para alcançarmos esses resultados, esta pesquisa utilizou como metodologia a análise literária. Como fundamentação teórica, recorremos aos estudos de literatura com Abramovich (1989), Candido (2006), Coelho (2000), Lajolo e Zilberman (2004), Hunt (2010) e Zilberman (2007), da topologia e do espaço literário com Bachelard (1990), Borges Filho (2007; 2008), Brandão (2013), Dimas (1987), Lins (1976); da crítica feminista Hollanda (1994) e Dalcastagnè (2005; 2008); e de identidade embasada principalmente em Bauman (2005), Hall (2006). Portanto, quando Stella Maris oportuniza ao jovem leitor submergir num universo ficcional aberto à erudição, à cultura popular, à simbologia e a reflexões sobre temas tabus, a sua escritura destoa dos padrões predominantes da criação literária juvenil, que cuida muitas vezes somente dos aspectos das aventuras e de mistérios.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade} }