@MASTERSTHESIS{ 2016:954369692, title = {Diferenças na Taxocenose de Isoptera em função de alterações ambientais no Cerrado}, year = {2016}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/736", abstract = "O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e é considerado um dos maiores hotspots de biodiversidade do mundo. Nesta savana brasileira, existe uma grande diversidade e abundância de cupins (Isoptera) que são considerados espécies-chave para manutenção de muitos serviços ecossistêmicos. Mesmo com a importância exercida dos cupins no ecossistema, pouco se sabe sobre como a composição de espécies de cupins pode variar em função dos diferentes tipos de vegetação presentes no Cerrado. Além disso, ainda existem grupos de cupins com a taxonomia confusa e para muitos gêneros a identificação de espécies é extremamente difícil. Com isso, no presente estudo foram elaborados dois manuscritos com o intuito de tentar avaliar as problemáticas expostas acima. O primeiro trabalho objetivou verificar a possibilidade de substituição de identificações de cupins a nível de espécie por outros níveis superiores, por meio de uma análise de suficiência taxonômica. Neste estudo correlacionamos a riqueza de espécies com a riqueza de gêneros (r = 0,98903), subfamílias (r = 0,7422) e grupos tróficos (r = 0,77808), e vimos que houve uma alta correlação entre riqueza dos diferentes níveis. Foi avaliada também a concordância entre a composição de espécies e os demais níveis analisados, e vimos que, tanto pelo teste de Mantel: espécies x gênero (r = 0,5323), x subfamília (r = 0,2718) x grupo trófico (r = 0,2847), quanto pelo Procrustes: espécies x gênero (m²:0,6344), x subfamília (m²:0,8989) x grupo trófico (m²:0,8043), os valores obtidos indicaram baixas correlações. Neste artigo, concluímos que ao se trabalhar com a composição de espécies, a substituição das identificações por outros níveis seria inviabilizada pelos baixos valores de sobreposição encontrados. Porém com relação à riqueza, a alta correlação encontrada entre espécies e gêneros sugere a possibilidade de substituição das identificações do nível de espécies por gênero. No segundo artigo, utilizamos amostras de cupins coletadas em 15 municípios da região Centro-Oeste do Cerrado e as correlacionamos com as variáveis ambientais de altitude, distribuição geográfica, índice de cobertura vegetal, perímetro e área do fragmento coletado e tipo de vegetação. Fizemos também uma análise discriminante e uma partição da diversidade. Nessas análises, buscamos observar se as espécies poderiam ser agrupadas segundo o tipo de formação vegetal e verificamos em qual escala espacial de diversidade haveria um maior fluxo de espécies. Observamos que, de forma geral houveram correlações significativas entre as variáveis relacionadas à vegetação e à composição de espécies. Dentre essas correlações, vimos que a caracterização da paisagem em fitofisionomias representou melhor os padrões de composição de espécies do que o índice de cobertura vegetal EVI2. Na análise discriminante, vimos que 27% de todas as amostras analisadas se mostraram estar restritas a uma determinada fitofisionomia. Além disso, a partição da diversidade mostrou que a substituição de espécies (diversidade beta) entre gradientes latitudinais e longitudinais foram maiores do que observado em nível de parcelas, tipos de vegetação e municípios, sugerindo que as variações ambientais em menores escalas explicam pouco das alterações na composição das comunidades de Isoptera no bioma Cerrado.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Recursos Naturais do Cerrado RENAC}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Recursos Naturais} }