@MASTERSTHESIS{ 2018:82315144, title = {Otimização da extração do óleo de baru (Dipteryx alata Vog.) e influência das condições de armazenamento das amêndoas e safras na qualidade dos óleos obtidos}, year = {2018}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/715", abstract = "Dentre os produtos extraídos do Cerrado encontra-se o baru (Dipteryx alata Vog.), do qual se obtém uma amêndoa, rica em proteínas, fibras e lipídeos. Estudos recentes demonstram os benefícios obtidos pelo consumo da amêndoa de baru e do óleo para a saúde, devido à ação antioxidante, prevenindo doenças cardiovasculares e as neoplasias, ação antirreumática, controle de hipercolesterolemia e regulador hormonal. Devido a isto, objetiva-se otimizar a extração do óleo de baru por prensagem mecânica, para obter uma maior eficiência de extração e óleo com qualidade e estabilidade foto-oxidativa. A otimização foi realizada por meio de planejamento fatorial composto rotacional determinando os melhores parâmetros de rotação e temperatura para extração do óleo. As respostas foram eficiência, teor de água, acidez, índice de peróxidos, extinção específica (a 232 nm e 270 nm), índice de refração, índice de iodo e índice de saponificação. Também foi avaliada a qualidade e fotoestabilidade do óleo de baru extraído de amêndoas armazenadas em diferentes condições (no fruto e fora do fruto) para as duas safras, 2015 e 2016. O modelo matemático para a eficiência de extração foi altamente significativo (p-value = 0,0045). Os óleos obtidos em todos os ensaios apresentaram boa qualidade oxidativa com resultados para acidez de 0,17% a 0,26%, índice de peróxidos (I.P.) de 0,93 a 4,02 meq.O2.kg-1 , extinção especifica a 232 nm de 1,876 a 2,218, a 270 nm de 0,39 a 0,45, índice de refração (I.R.) de 1,4636 a 1,4642, índice de saponificação (I.S.) de 183,08 e 191,22 mg KOH.g-1 e índice de iodo (I.I.) de 82,28 a 88,83 g I2 .100g1 . Foram observadas diferenças significativas (p-value < 0,05) pelo teste de Duncan na qualidade e fotoestabilidade dos óleos das safras de 2015 e 2016 para as duas condições de armazenamento. Foram observados valores de atividade antioxidante superiores aos já relatados na literatura para o óleo de baru, de 14,44 ± 1,06 a 31,27 ± 1,45 %DPPH. Entre as variáveis estudadas, observou-se uma correlação forte e positiva do teor de água do óleo com os índices de peróxidos (r2 = 0,818) e extinção específica a 232 nm (r2 = 0,761). Por meio do PCA o I..I e a atividade antioxidante são as principais variáveis que correlacionam com as condições de armazenamento das amêndoas. Mediante estes resultados, o manuseio das amêndoas para preservação da qualidade e aumentar o prazo de validade devem ser armazenadas no fruto, com umidade inferior a 6%, parâmetros de extração com rotação abaixo de 36,5 rpm e temperatura de saída da torta acima de 100 oC, sendo fundamental o envase em frasco âmbar para evitar reações de foto-oxidação.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Moleculares}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Ciências Moleculares} }