@MASTERSTHESIS{ 2016:807312038, title = {Avaliação das modificações na estrutura lignocelulósica da casca de jabuticaba Myrciaria jabuticaba (Vell) Berg após tratamento químico por espectroscopia vibracional de absorção na região do infravermelho e análise termogravimétrica}, year = {2016}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/707", abstract = "A biomassa lignocelulósica constitui uma fonte de carbono renovável mais abundante da terra podendo ser a fonte geradora de biocombustíveis de escolha em um futuro muito próximo. A utilização de resíduos lignocelulósicos em processos biotecnológicos requer, muitas vezes, etapas preliminares de preparação, podendo ser utilizada a hidrólise química ou enzimática, para uma maior disponibilização das frações celulósicas ou hemicelulósicas, tanto na forma de oligossacarídeos como monossacarídeos. Esse trabalho trata da caracterização por espectroscopia de infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e por análise termogravimétrica (ATG) das modificações sofridas na estrutura lignocelulósica da casca de jabuticaba Myrciaria jabuticaba (Vell) Berg após tratamento químico. As cascas foram submetidas à hidrólise com ácido sulfúrico (H2SO4) 1%, ácido fosfórico (H3PO4) 1%, de peróxido de hidrogênio (H2O2) 1%, ácido clorídrico (HCl) 1% e hidróxido de sódio (NaOH) 1% na proporção de 1:10 (m/v). As alterações nos grupos funcionais das cascas tratadas foram registradas por FTIR e ATG. Os espectros obtidos apresentaram bandas de absorção totalmente distintas, que se diferenciam dos espectros das cascas antes do tratamento químico, ocasionando que a extração dos componentes lignocelulósicos dependa do tipo de tratamento a ser utilizado, permitindo manusear o meio reacional de acordo com o material a ser coletado. Os espectros da celulose comercial, da celulose microcristalina e da casca da jabuticaba sem tratamento foram comparados com os espectros das cascas de jabuticaba com tratamento. Os tratamentos com HCl e H2O2 apontaram uma predominância da lignina no meio e uma extração completa dos três compostos da lignocelulose. O tratamento com H2SO4 demonstrou a predominância da celulose na amostra e a capacidade de se remover a hemicelulose completamente enquanto o tratamento com H3PO4 se obteve concentrações mais baixas das fibras lignocelulósicas além de não ter um componente a ser obtido mais preferencialmente. No tratamento com NaOH não ocorreu remoção da hemicelulose provocando que a lignina e a celulose fossem mais extraídas, independente que esta estivesse em maior quantidade que a outra. A partir da técnica de análise termogravimétrica, foi possível observar as variações de perda de massa de cada amostra com e sem pré-tratamento químico, permitindo determinar a presença e proporção de cada componente da biomassa lignocelulósica e seu comportamento em função da temperatura ao longo do processo. Os gráficos de análise termogravimétrica das cascas de jabuticaba sem tratamento sugerem a presença quantitativa da celulose, hemicelulose e lignina em sua constituição. Esses resultados se repetem nas cascas de jabuticaba submetidas aos pré-tratamentos químicos, apesar de que nas amostras tratadas com HCl e NaOH, os processos de degradação da hemicelulose e celulose ocorriam simultaneamente dependendo da faixa de temperatura. Portanto, todos os resultados apresentados foram observados e registrados para a comparação entre o material não tratado com o após prétratamento químico, permitindo uma análise do comportamento da biomassa lignocelulósica visando futuras práticas experimentais e/ou comerciais.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Moleculares}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Ciências Moleculares} }