@MASTERSTHESIS{ 2021:2039730485, title = {TOXICIDADE DE EXTRATOS FOLIARES DE MARMELINHO-DO-CAMPO (Austroplenckia populnea) PARA A LAGARTA-DO-CARTUCHO-DO-MILHO (Spodoptera frugiperda)}, year = {2021}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/606", abstract = "Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), conhecida popularmente como lagarta-do-cartucho-do-milho, é uma praga polífaga, mas como o próprio nome vulgar a identifica, é especialmente problema para a cultura do milho. Neste trabalho, avaliou-se a toxicidade de diferentes frações de extratos foliares da Austroplenckia populnea (Reissek ex Mart.) Lundell em uma população de S. frugiperda em condições de laboratório. A obtenção do extrato bruto das folhas foi feita a partir do solvente acetado de etila. O fracionamento foi feito com os solventes em polaridade crescente: hexano, acetato de etila e metanol. Por meio de prospecção fitoquímica foram identificados os seguintes compostos de metabólitos secundários nas folhas dessa planta: flavonoides, esteroides, triterpenos, saponinas e taninos. Os extratos de A. populnea apresentaram efeito antialimentar para lagarta de S. frugiperda, ou seja, alguns extratos foram menos atrativos para as lagartas, entretanto, as maiores concentrações (5%) não implicaram em rejeição significativa da folha tratada pela lagarta. A não percepção dos extratos inseticidas durante o ato de alimentação pode ser uma interessante característica a ser considerada num eventual uso desses extratos como ferramenta de controle da praga. Foi verificado efeito de antibiose para a população de S. frugiperda quando as lagartas foram alimentadas no curto tempo do nosso estudo (24 h) com alguns dos extratos fracionados dessa planta. Em se considerando o efeito antibiose promovidos por muitos dos tratamentos (extrato bruto e frações) de forma similar ao controle, nossos dados sugerem reduzida toxicidade desses extratos para o inseto em estudo. Não foi verificado uma relação linear significativa entre dose do extrato e mortalidade de lagartas e pupas. Entretanto, de maneira geral, menores concentrações (0,01 e 0,5%) de extratos implicaram em maiores mortalidades de lagartas e pupas. Nossos dados experimentais sugerem maior consumo de folhas pelas lagartas nas menores concentrações dos extratos, com exceção do extrato acetato de etila. O extrato que apresentou um ligeiro destaque com maior mortalidade para lagartas e pupas foi o hexânico. Nenhum dos extratos promoveu alterações de destaque nas variáveis duração de fases larval, pupal e adulta, e, também, na razão sexual do inseto. O não destacado efeito antibiótico pode ser devido ao pequeno consumo de extratos da planta, entretanto, metabólitos secundários isolados em sinergismo afetaram a biologia da praga em estudo.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal} }