@MASTERSTHESIS{ 2019:1169006657, title = {Traços funcionais de espécies arbóreas de cerrado sensu stricto e sua importância para a manutenção de comunidades nativas}, year = {2019}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/568", abstract = "Traços funcionais são características morfo-fisiológicas das espécies capazes de influenciar significativamente os processos ecológicos em seu ambiente natural e podem ser utilizadas para formar grupos funcionais. Grupos funcionais são espécies com semelhantes características e funções nas comunidades. O objetivo inicial do estudo foi descrever os traços funcionais de espécies arbóreas de cerrado sensu stricto e buscamos responder se 1) é possível agrupar as espécies em grupos funcionais, 2) quais traços mais variam e quais que melhor explicaram a sobrevivência/manutenção das espécies em suas comunidades e 3) os grupos encontrados para cerrado sensu stricto apresentaram semelhanças com grupos funcionais florestais. Foram avaliados os traços funcionais foliares (Área foliar, Área foliar específica, massa seca, quantidade de água na folha e percentual de água na folha) e de arquitetura (Altura total, diâmetro, altura da 1º ramificação, área de volume de copa, súber, biomassa e densidade da madeira) de 33 espécies arbóreas de cerrado senso strictu com circunferência maior ou igual a 15 cm a 0,30 m de altura. Realizou-se a análise de variância entre os traços e teste de Scott-Knott, posteriormente foi executada uma análise de componentes principais e foi calculado um dendrograma de similaridade utilizando os traços normalizados das espécies pelo método de agrupamento de Ward. As análises foram capazes de formar 4 grupos funcionais distintos para cerrado sensu stricto. O grupo 1, apresentou uma maior densidade da madeira, massa seca e área foliar e altos valores de volume e biomassa. A maioria das espécies possuem folhas com baixa área foliar específica e alta área foliar e massa seca. O grupo 2 apresentou espécies de pequeno porte, com baixo volume de copa e biomassa, entretanto foi o grupo com maior área foliar específica e percentual de água na folha. O grupo 3 foi formado por espécies com o menor aporte de biomassa e volume de copa do estudo, e também apresentou valores baixos para densidade de madeira, área foliar e massa seca, sendo espécies tipicamente de pequeno porte. O grupo 4 apresentou os maiores valores de volume de copa, biomassa e súber do estudo, configurando o grupo de espécies com o maior porte do estudo, porém, apresentou baixos valores de área foliar específica e percentual de água na folha. O estudo mostrou ser possível delimitar espécies de cerrado sensu stricto em 4 diferentes grupos funcionais, sendo que os traços que melhor explicaram a presença destas espécies no cerrado sensu stricto, foram área foliar específica, área foliar, massa seca, percentual de água na folha, súber, volume da copa, biomassa e densidade da madeira.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal} }