@MASTERSTHESIS{ 2016:1270327402, title = {Adubação borácica na cultura do brócolos}, year = {2016}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/447", abstract = "O cultivo do brócolis vem ganhando importância na horticultura brasileira nos últimos anos, sendo cultivado principalmente por pequenos e médios agricultores. Os fatores que levaram a isso estão relacionados ao ciclo curto da cultura, baixa necessidade de mão de obra e a baixa sazonalidade de preços de venda no mercado. Contudo, para obter o sucesso no cultivo devese manejar a cultura atendendo suas exigências agronômicas, principalmente o manejo nutricional adequado. Assim como outras hortaliças, o brócolis é uma planta bastante exigente em macro e micronutrientes, destacando-se o boro como um dos micronutrientes mais limitante na produtividade e qualidade das inflorescências. A adubação com boro deve ser recomendada com cuidado, pois o limite entre a sua deficiência e toxicidade nas plantas é estreito e várias informações publicadas são contraditórias quanto a sua adubação. A sua deficiência pode causar baixa compactação, má formação e pontuações escuras na inflorescência e a ocorrência da anomalia fisiológica da haste oca. A toxicidade pode causar queima das bordas da folhas, nanismo e morte das plantas. Portanto, há a necessidade de diminuir ou eliminar esses problemas utilizando a aplicação foliar de boro suplementando a aplicação no solo, bem com a adubação orgânica como fonte de boro para a cultura do brócolis. Diante disto, o objetivo do trabalho foi avaliar as características agronômicas da cultura do brócolis, mediante a aplicação de boro via foliar e no solo, bem como a influência da adubação orgânica com cama de aviário no fornecimento do nutriente. O trabalho foi realizado a partir de 2 experimentos conduzidos na fazenda experimental da Universidade Estadual de Goiás, Campus Ipameri. Em ambos os experimentos foram utilizadas a variedade de brócolis Avenger de cabeça única. No experimento 1, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados (DBC) no esquema fatorial 2 x 5, sendo o primeiro fator caracterizado como sem ou com aplicação via solo de boro (0 e 4 kg ha-1 ) e o segundo fator a aplicação foliar de boro em cinco doses (0; 0,25; 0,5; 0,75; 1 kg ha-1 ). O experimento 2, foi conduzido em DBC em esquema fatorial 2 x 5, sendo o primeiro fator caracterizado como sem ou com aplicação via solo de cama de aviário (0 e 10 t ha-1 ) e o segundo fator a aplicação foliar de boro em cinco doses (0; 2; 4; 6 e 8 kg ha-1 ). Para tanto, avaliou-se, o teor de boro das folhas, caule e inflorescência, massa fresca, seca e diâmetro da inflorescência, incidência de talo oco e a produtividade total e comercial. No experimento 1, o maior índice de rentabilidade estimado foi obtido com a utilização da dose estimada de 0,68 kg ha-1 de B via foliar. As demais variáveis agronômicas e econômicas não apresentaram diferenças significativas. No experimento 2, a dose até 8 kg ha-1 de B sem aplicação da cama de aviário proporcionou o maior teor de B no caule entre os tratamentos. A utilização das doses de 6 e 8 kg ha-1 de B aplicados no solo promoveram teores de B superiores em relação aos demais tratamentos. A aplicação da cama de aviário promoveu os maiores valores de massa fresca de folhas, inflorescência, teor de B foliar, produtividade e receita bruta. A dose de melhor eficiência econômica foi verificada com a utilização de 8 kg ha-1 de B, juntamente com a aplicação de 10 t ha-1 de cama de aviário.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal} }