@MASTERSTHESIS{ 2020:2036437813, title = {Da gênese ao Gênesis: Transformações e permanências no território da Vila Industrial Jundiaí, em Anápolis (GO)}, year = {2020}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/406", abstract = "Esta pesquisa contempla o estudo sobre a construção da cidade e do território no tempo e sobre a dinâmica urbana que envolve temas como as mudanças do uso do solo, obsolescência, esquecimentos, destruições, demolições, especulação imobiliária e novos empreendimentos, entre outros fatos urbanos que caracterizam as permanências e transformações das cidades. Essas questões foram percorridas através da utilização da análise da imagem urbana que vivenciamos na atualidade, sistematizadas pelo recurso da análise visual, a partir da experiência do território vivido e construído pelo homem e materializado na paisagem urbana de um fragmento de uma cidade média no interior do Brasil. O recorte espacial é a Vila Industrial Jundiaí, localizada em Anápolis (GO), cujas origens estão vinculadas ao surgimento do primeiro bairro planejado da cidade, o Bairro Jundiaí, que teve seu projeto (datado de 1943) idealizado com referências ao modelo urbanístico da cidade jardim inglesa, e previa em seu plano original a criação de um conglomerado industrial anexo, que seria denominado Vila Industrial do Bairro Jundiaí, para abrigar as indústrias da cidade, isoladas do núcleo habitacional. A ocupação desse bairro de pretensão agroindustrial se deu somente a partir de 1958, ano em que foi inaugurada a primeira estrada pavimentada saindo da nova capital federal, que ligou Brasília a Anápolis. Conhecido e reconhecido pela quantidade de galpões agroindustriais que possui desde o seu surgimento e que constituiu uma ideia de conjunto urbano de relevância histórico-cultural muito forte na paisagem e na identidade da cidade de Anápolis, o bairro vem passando atualmente por transformações que colocam o debate sobre o seu futuro em alerta. Em contraponto a essa imagem, um grande empreendimento imobiliário, que recebeu o nome de Genesis Office, cujo projeto adota a linguagem arquitetônica genérica dos grandes centros globais está em construção no bairro. A partir das possibilidades futuras em curso e da força das rugosidades no presente, é que essa pesquisa pretende contribuir para o estudo da forma e do conteúdo presente nas permanências e transformações do território, analisando realidades e utopias urbanas. Como percurso metodológico, foram utilizadas as contribuições do método da Análise Visual, que partiu da análise histórica desde a origem da ideia de formação do bairro, se desenvolveu no estudo da produção dos usos do território, historicamente produzidos, resultando nas paisagens visíveis, identificadas, catalogadas e analisadas aqui. Lugar da memória, a paisagem urbana da Vila Industrial Jundiaí se apresenta também como possível lugar do futuro da cidade de Anápolis, a partir de um elemento que procura atuar como indutor da transformação da cidade de Anápolis, e que foi chave de leitura dessa pesquisa, que pretende contribuir para o debate sobre a relação entre futuro e memória", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado} }