@MASTERSTHESIS{ 2016:1837808043, title = {Desenvolvimento de videoaula de ciências para estudantes surdos usuários da língua brasileira de sinais}, year = {2016}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/394", abstract = "O presente trabalho foi estruturado na forma de artigos científicos. Ele foi proposto a partir de inquietação pessoal de uma professora que, ao iniciar a carreira docente, deparou-se com o desafio de ensinar Ciências a um aluno surdo. As dificuldades eram referentes, em especial, à comunicação, e ao fato de que Ciências envolve conteúdos abstratos e muitas terminologias cujos sinais correspondentes nem sempre existem ou são conhecidos pelo surdo. Buscou-se tratar a surdez sob o enfoque sociocultural, com o fito de responder ao problema de pesquisa: Como deve ser desenvolvido um recurso tecnológico que propicie o aprendizado em Ciências de estudantes surdos do Ensino Fundamental? Objetivou-se inicialmente, fazer um levantamento histórico acerca da educação de pessoas com surdez; analisar as contribuições de Vygotsky no que tange às deficiências, em especial à surdez e ensino de estudantes com esta condição; e identificar aspectos que melhor contemplem o ensino de Ciências voltado a estudantes surdos. Através de revisão bibliográfica e pesquisa participante no Centro Escolar Elysio Campos, observou-se a potencialidade do uso de tecnologias no ensino de Ciências para estudantes surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Também foi constatada carência de pesquisas e produtos voltados ao público surdo tendo esse enfoque. Assim, visou-se desenvolver uma videoaula como recurso facilitador da mediação de conteúdos de ensino de Ciências pelos professores, auxiliando em especial aqueles que têm pouco conhecimento sobre a surdez e/ou que não são acompanhados por intérpretes. Assim, a partir do trabalho de equipe multidisciplinar, uma videoaula piloto foi desenvolvida, com o tema “Lei da Inércia”. O uso da Libras foi priorizado, assim como o uso de imagens, animações e Língua Portuguesa na modalidade escrita. Visando à atuação nas zonas de desenvolvimento próximo dos estudantes, foi adotado no roteiro exemplos do cotidiano e imagens autoexplicativas. A mídia foi apresentada a indivíduos surdos e ouvintes pertencentes à comunidade surda, para avaliação. Com base nas informações recebidas, foram realizadas mudanças no layout, na apresentação das informações, assim como na metodologia referente à narração e interpretação, resultando em um novo vídeo. Este foi denominado protótipo da versão final porque novos elementos foram incorporados na discussão acerca de como melhor atender o indivíduo surdo, sendo necessárias novas alterações. A trajetória da pesquisa revelou que indivíduos surdos apresentam resistência em participar de iniciativas que envolvem estratégias de ensino conduzidas por pessoas que não são consideradas como pertencentes à comunidade surda. Uma das justificativas plausíveis é o fato de que durante todo o processo histórico educacional dos surdos foram os ouvintes que tomaram as decisões, resultando exclusão, retrocesso e ineficiência no ensino e aprendizagem. Assim, é necessário que os surdos assumam espaços relativos ao desenvolvimento de estratégias de ensino que respeitem suas particularidades e necessidades.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu Mestrado Profissional em Ensino de Ciências (PPEC)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências} }