@MASTERSTHESIS{ 2017:2118174429, title = {Efeitos do estresse neonatal sobre comportamentos relacionados a depressão em ratos wistar: influência do sexo e da idade}, year = {2017}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/331", abstract = "A exposição a eventos estressantes no início da vida parece interferir no desenvolvimento encefálico e na capacidade de lidar com novos desafios ambientais na adolescência e vida adulta. O desenvolvimento e a plasticidade do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) também têm sido propostos por ser dependente do ambiente e cuidado materno. Além disso, intervenções neonatais aumentam a vulnerabilidade dos indivíduos a doenças decorrentes do estresse, como por exemplo, a depressão. O presente estudo investigou os efeitos de dois modelos de estresse neonatal, manuseio de 15 minutos/dia e separação materna de 3 horas/dia entre os dias pós-natais 2 ao 10, sobre comportamentos relacionados à depressão na adolescência e vida adulta de ratos Wistar machos e fêmeas. As consequências da exposição ao estresse neonatal foram avaliadas por meio das alterações na massa corporal, massa do timo e das glândulas adrenais, e os comportamentos depressivos foram avaliados por meio dos testes comportamentais de nado forçado e preferência pela sacarose. Nossos resultados mostraram que ambos os protocolos de estresse neonatal não provocaram alteração na massa corporal na adolescência e na vida adulta. Foi observada uma diferença em função do sexo apenas na vida adulta, pois os machos controle, manuseio neonatal e separação materna apresentaram massa corporal superior às fêmeas dos respectivos grupos. Em relação a massa do timo e das glândulas adrenais na adolescência, apenas foi verificado que as fêmeas apresentaram maior massa relativa desses órgãos quando comparadas aos machos. Na vida adulta, as fêmeas separação materna mostraram involução do timo comparadas às fêmeas manuseio neonatal, enquanto, estas apresentaram hipertrofia das adrenais comparadas às fêmeas controle e separação. O teste de nado forçado mostrou que a separação materna aumentou o tempo de imobilidade de machos e fêmeas em comparação aos grupos controle e manuseio neonatal na adolescência e na vida adulta, assim como diminuiu o comportamento de natação na vida adulta. Já no teste de preferência pela solução de sacarose, não houve diferença na preferência pela sacarose entre os grupos experimentais na adolescência. Enquanto na vida adulta, os machos manuseio e separação, assim como as fêmeas controle apresentaram maior preferência pela sacarose comparados aos machos controle. Em conclusão, a exposição a eventos adversos no início da vida parece contribuir para o surgimento de depressão. Ademais, estudos que avaliem as consequências do estresse neonatal em diferentes momentos da vida e as possíveis influências do sexo são de extrema importância para a caracterização e o desenvolvimento de novos métodos de tratamento para a depressão.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde (PPG-CAPS)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde} }