@MASTERSTHESIS{ 2013:113513878, title = {Uso de geossintéticos como reforço em estradas não pavimentadas}, year = {2013}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/194", abstract = "O Brasil enfrenta grandes problemas para o escoamento dos seus produtos, o que acaba contribuindo para o desperdício e aumento de custos sobre o produto final. A principal rota para o escoamento da produção agropecuária brasileira são as estradas. Contudo, verifica-se que grande extensão da rede viária é composta por estradas não pavimentadas, pois sua execução é rápida e o seu custo é baixo. Muitas estradas não pavimentadas atravessam locais onde o solo apresenta baixa capacidade de suporte de carga, o que pode ocasionar deformações superficiais excessivas e em períodos chuvosos favorece a formação de atoleiros deixando muitas vezes a via intrafegável. Nesse contexto, realizou-se um estudo com o objetivo de avaliar o uso de diferentes geossintéticos aplicados como reforço em solos de três estradas não pavimentadas e verificar as razões de benefício que a inclusão do mesmo oferece. Foram selecionadas três estradas não pavimentadas que apresentassem um trecho com baixa capacidade de suporte de carga. Retiraram-se amostras de solos de cada trecho e levou para o laboratório. Foi realizado o estudo para determinar a profundidade de instalação do geossintético analisando a capacidade de suporte de carga (CBR) do sistema (subleito saturado-reforço-base) por meio de um delineamento em blocos com esquema fatorial 4x3, sendo 4 tipos de geossintético (GT, GNT, GG e SG) e 3 profundidades de instalação do geossintético (0,09 m, 0,06 m e 0,03 m) com duas repetições. Encontrada a profundidade ideal moldou-se as amostras com subleito próximo a umidade de saturação e utilizou um simulador de tráfego de laboratório para simular o trafego na via, mediu-se o recalque por meio de fotografia para 2, 8, 20, 36, 60 e 100 passadas nas situações com e sem reforço. Realizou-se o estudo de regressão e a partir das equações ajustadas calculou-se o número de passadas para um mesmo valor de recalque permitindo o calculo da razão de benefício de trafego fornecida pela inclusão do reforço. Com o estudo pode-se concluir que o presente trabalho mostra a viabilidade técnica do uso do simulador de tráfego para reproduzir a situação real considerando o efeito escala. O melhor resultado foi obtido para o solo da estrada 3 com o geotêxtil tecido e o não tecido, alcançando razões de benefício de tráfego - RBT média de 2,71 e 2,23, respectivamente, enquanto que para as outras situações foi em média RBT = 1,43. O ensaio de CBR não se apresentou efetivo para simular o efeito da inclusão do reforço, nas condições avaliadas, pois o CBR não apresenta condições de ancorar o geossintético, por isso ele não é indicado para testar o uso de reforços em solos. Foi verificado que o reforço é mais efetivo para grandes deslocamentos do aterro, portanto para vias com baixo fluxo de veículo (pequena trafegabilidade) e pequenas deformações a efetividade do reforço é menor. E as deformações vão diminuindo com o aumento de passadas.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Engenharia Agrícola}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Engenharia Agrícola} }