@MASTERSTHESIS{ 2011:7744183, title = {Determinação de zonas de manejo para adubação nitrogenada em lavoura de tomate industrial}, year = {2011}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/163", abstract = "A produção agrícola de tomate no Brasil concentra-se nas regiões sudeste e centro-oeste, sendo que Goiás destaca-se como sendo o maior produtor nacional, principalmente de tomate para processamento industrial. O forte crescimento da produção e da produtividade de tomate em Goiás está diretamente relacionado à expansão da indústria processadora desse produto no estado. A cultura de tomate para processamento industrial é muito exigente em nitrogênio e a avaliação periódica do estado nutricional do tomateiro pode auxiliar no manejo da adubação nitrogenada, uma vez que estudos apontam que as concentrações de clorofila na folha estão diretamente ligadas às doses de N no solo. Este trabalho teve por objetivo definir zonas de manejo para adubação nitrogenada na cultura de tomate industrial com base na variabilidade espacial do índice foliar SPAD obtido por meio de medidores portáteis. O experimento foi realizado em uma área cultivada com tomate industrial e irrigada por pivô central, no município de Morrinhos (GO). Os dados foram coletados em uma área de 23 ha e em uma grade amostral com espaçamento de 50x50 m, totalizando 120 pontos amostrais, os quais foram georeferenciados. As variáveis analisadas para cada ponto amostral foram: pH, K, P, Ca, Mg, Al, Zn, H+Al, MO, CTC, V%, índice SPAD (obtido a partir de medidor portátil), N foliar, K foliar e P foliar, produtividade total, número de tomates verdes, bons e estragados. Os dados foram submetidos à análise descritiva e para caracterizar a variabilidade espacial utilizaram-se métodos geoestatísticos ajustando os modelos dos semivariogramas pela menor soma de quadrado de resíduos (SQR) e maior coeficiente de determinação (R2). Verificada a dependência espacial, por meio da krigagem, foram elaborados os mapas temáticos. Para delimitação das zonas de manejo a partir dos mapas de variabilidade interpolados foi utilizado o algoritmo fuzzi K-means e para definição do número ótimo de classes foi determinado o índice de perfomance fuzzi e entropia da partição modificada. As variáveis utilizadas para a definição das zonas de manejo foram os índices SPAD 1 (leitura foliar aos 43 dias após o transplante) e o índice SPAD 4 (leitura foliar aos 58 dias após o transplante). A partir destas variáveis foram gerados os mapas de zonas de manejo e para cada variável envolvida no estudo, a área foi dividida em duas, três, quatro e cinco classes. Posteriormente pelo teste de Kappa foi analisada a concordância entre os mapas gerados pelas zonas de manejo e os mapas dos teores de N, P e K obtidos a partir da análise foliar laboratorial. Considerando duas zonas de manejo, o acerto global obtido a partir do índice SPAD com as classes obtidas nos mapas de N foliar foi de aproximadamente 51% e de aproximadamente 37% quando considerado três zonas de manejo. Os resultados na classificação permitiram definir 2 e 3 zonas de manejo, as quais apresentaram um valor médio para o índice SPAD 1 de 58,9 e 56,2 para as zonas de manejo um e dois, respectivamente e de 57,2; 59,2 e 55,5 para as zonas de manejo um, dois e três, respectivamente. Foram detectadas diferenças significativas (p ≤ 0,05) entre as zonas de manejo obtidas a partir do índice SPAD, para as médias dos índices SPAD e também para as médias da produtividade do tomate industrial. Verificou-se que o índice SPAD obtido por meio de medidores foliares portáteis é um instrumento que permite uma avaliação foliar rápida da necessidade de nitrogênio pela planta e a possibilidade de aplicação localizada deste nutriente na cultura de tomate para processamento", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Engenharia Agrícola}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Engenharia Agrícola} }