@MASTERSTHESIS{ 2019:576109249, title = {A conservação florestal em área da antiga colônia agrícola nacional de Goiás, norte do Mato Grosso de Goiás}, year = {2019}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/119", abstract = "A partir das décadas de 1930, motivado por um conjunto de fatores que favoreceram a expansão da fronteira agrícola e demográfica em Goiás, ocorreu a ocupação e consequente desmatamento da região de floresta tropical conhecida como Mato Grosso de Goiás (MGG). Essa área havia sido mantida fora do avanço do colonização no Brasil Central desde o século XVIII. No entanto, com a Política da “Marcha para o Oeste”, e mais fortemente após a década de 1940, com a criação da Colônia Agrícola Nacional de Goiás (CANG) o processo de desflorestamento e mudança nas paisagens e uso do solo se intensificaram. Neste ensejo este projeto visou relacionar as alterações da paisagem da delimitação da antiga CANG, em série histórica, correlacionando com as atividades antrópicas regionais, verificando se a conservação e a gestão dos recursos florestais deferidas para o Bioma Cerrado se aplicam na região, considerando a peculiaridade do solo e vegetação. Para tanto buscamos nos fundamentar nos pressupostos teórico-metodológicos da história ambiental e aplicar os seguintes procedimentos de investigação: pesquisas bibliográficas, inventário florestal, análise de solo e confecção de mapas históricos. No Inventário florestal foi realizado o levantamento de dados em 15 transectos amostrais, com registro de 312 indivíduos, em média 20,8 indivíduos por transecto. Os 312 indivíduos estão distribuídos em 99 espécies identificadas e em 37 famílias botânicas. 18 famílias apresentaram apenas uma espécie cada. 14 indivíduos foram somente identificados em nível de família e, 11 não foram identificados. A família Fabaceae foi a mais representativa. O Diâmetro à Altura do Peito (DAP) de maior expressividade em indivíduos foi o de <7,96, sendo Hirtella glandulosa Spreng. a espécie mais representativa; e o menor DAP o de <30,25. A altura das espécies variou de dois metros para indivíduos do sub-bosque, até 20 metros e cinqüenta centímetros para espécies emergentes do dossel, como Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze e o Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr.. A média de altura oscilou de quatro a cinco metros e noventa e nove centímetros. De 1946 para 2018, muitas mudanças ocorreram no solo. Na análise do ano de 2018 os teores de Ca, Mg, Al, H+Al, MO, C e CTC são maiores em solos com vegetação, indicando maior conservação desses solos. Já nas pastagens os teores de K, P e SATB são maiores, podendo ser reflexo da adubação química na área e dos processos de lixiviação. Apesar dos bons resultados, os anos de 1946 a 1948 apresentaram índices muito maiores. O pH apresentou elevação de um solo de floresta, em 1946 de fracamente alcalino para em 2018 como fortemente ácido. E em AD, de fracamente ácido para fortemente ácido. Os mapas de uso e cobertura do solo gerados apresentaram acurácias global e coeficiente de Kappa maiores que 80% para todas as imagens classificadas. As classes agricultura, florestas, queimadas e solo exposto tiveram uma redução de 1985 para 2018, tendo como maior redução a classe solo exposto, enquanto que as classes água, pastagem e urbanização tiveram um aumento, sendo o mais exponencial o de pastagens.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Recursos Naturais do Cerrado RENAC}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Recursos Naturais} }