@MASTERSTHESIS{ 2018:1898946643, title = {Crescimento urbano e impactos ambientais na cidade de Anápolis, Goiás : o caso da Região Noroeste}, year = {2018}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1041", abstract = "É comum no estágio sob o qual as cidades brasileiras se encontram a existência de um meio físico alterado provido de impactos ambientais graves e de difícil controle. Esses impactos se manifestam em sua maioria como assoreamentos, escorregamentos, inundações, rebaixamento e contaminação do lençol freático, erosões, subsidência do solo, etc. A formações desses problemas decorrem principalmente da urbanização acelerada sem planejamento onde são desconsideradas as características naturais do meio físico. O desenvolvimento da cidade de Anápolis orientado por uma perspectiva econômica tornou sua área atrativa induzindo uma crescente urbanização. A pesquisa em questão aborda os impactos ambientais decorrentes do crescimento acelerado na região noroeste da cidade. Apoiada em revisão teórica e coleta de dados em campo, foi feita a elaboração de mapas temáticos (Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Hipsometria e Declividade) visando o conhecimento das características do meio físico sobre o qual a área urbana foi constituída. O cruzamento dos dados referentes aos tipos de solos e aos gradientes de declividade permitiu a elaboração do mapa de vulnerabilidade, que apontou as áreas mais sujeitas à instalação de impactos ambientais. Segundo o mapa de vulnerabilidade, essas localidades se concentram na região noroeste, onde está situado o modelado de dissecação, considerado como o mais crítico da área estudada. Com relação à estrutura geológica, a maior parte da cidade está situada sobre o complexo Granulítico Anápolis-Itauçu, composto por ortogranulitos e paragranulitos. Foram identificadas nos domínios da cidade também as coberturas Detrito-Lateríticas e os depósitos aluviais. A área se configura em uma pequena parte do Planalto Alto Tocantins Paranaíba, caracterizada por uma variedade de formas de relevo, com altitudes situadas no intervalo entre 900 a 1100m. Essas unidades estão divididas em dois grupos: Superfície Regional de Aplanamento, com altitudes variando entre 900 e 1000m, com dissecação forte (localizadas nas extremidades das regiões Noroeste e Oeste da cidade) e Superfície Regional de Aplanamento com cotas altimétricas na ordem de 900 e 1000m e dissecação média (predominante na área da cidade). Segundo Lacerda (2004), as menores altitudes, maior número de drenagens e declives mais acentuados também estão à oeste, já as altitudes menos elevadas, menor número de canais e menores declividades, localizam-se na parte leste. Foram identificados três tipos de modelados: aplanamento (formas tabulares e rampas de 1a e 2a geração com declividades baixas); dissecação (baixas vertentes, morros e cristas, com declividades elevadas) e acumulação (planícies e terraços fluviais). Dentre eles, o mais vulnerável é o de dissecação localizado nas bordas Noroeste, Oeste e Sudoeste. No que toca aos solos foram identificadas dois tipos básicos: Latossolos (Vermelho e Vermelho – Amarelo), predominantes, e os Argissolos. O uso da terra nesses locais é intenso e feito em sua maioria por residências. Esse tipo de ocupação não condiz com a capacidade do meio físico em questão, tendo em vista a vulnerabilidade natural existente, fator que contribuiu para a formação de importantes impactos ambientais.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado} }