@MASTERSTHESIS{ 2019:1268256125, title = {Desenvolvimento e caracterização de nanopartículas poliméricas inaláveis para vetorização de macrófagos e tratamento da tuberculose}, year = {2019}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/71", abstract = "A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobaterium tuberculosis, cujo tratamento pela via oral apresenta inconvenientes como efeitos colaterais sistêmicos e tratamento prolongado, diminuindo a adesão dos pacientes. O desenvolvimento de nanopartículas poliméricas para administração pela via pulmonar pode melhorar o tratamento da tuberculose, viabilizando o transporte do fármaco ao local de ação e o direcionamento aos macrófagos alveolares. O poli(etileno carbonato) (PEC) é um polímero biodegradável que possui degradação superficial, podendo ser utilizado para a liberação controlada de fármacos. Este polímero possui degradação específica pela enzima colesterol esterase e por macrófagos, sendo, portanto, interessante para a aplicação no tratamento da tuberculose. Os objetivos deste trabalho foram realizar um estudo de compatibilidade entre a clofazimina, fármaco utilizado no tratamento da tuberculose multi-droga resistente, e excipientes comumente utilizados para o preparo de nanossistemas poliméricos; e o desenvolvimento e caracterização físico-química de nanopartículas inaláveis de poli(etileno carbonato) contendo clofazimina. Através de análises de calorimetria diferencial exploratória, termogravimetria e espectroscopia de infravermelho, observou-se como principal interação a amorfização do fármaco na presença dos polímeros poli-ɛ-caprolactona (PCL), poli(D,L-lactídeo) (PLA), poli(D,L-lactídeo-co-glicolídeo)-alquil ester terminal (75:25) (PLGA75:25) e poli(D,L-lactídeo-co-glicolídeo)-éster terminal (85:15) (PLGA85:15), indicando que o fármaco interage com esses polímeros e altera sua característica cristalina. A solubilização do fármaco nos excipientes Span 60®, Span 80®, Span 85®, Poloxamer 188, Poloxamer 407, álcool polivinílico (PVA), Tween 80® e ácido oleico foi também observada. Essa característica é importante para o desenvolvimento das nanopartículas, já que aumenta a encapsulação do fármaco. Foram preparadas nanocápsulas e nanoesferas pela técnica de nanoprecipitação. As partículas foram caracterizadas quanto ao diâmetro médio e índice de polidispersão (PdI) pela técnica de espalhamento dinâmico de luz, eficiência de encapsulação (EE) por cromatografia líquida de alta eficiência, secagem por liofilização, análise térmica por calorimetria, estabilidade das nanopartículas em meios biológicos simulados e análise de rastreamento das partículas (NTA, nanoparticle tracking analysis). Foram desenvolvidas duas formulações de nanocápsulas com fármaco que apresentaram tamanho médio de 210 e 237 nm, PdI 0,16 e eficiência de encapsulação (EE) de 65%. As nanoesferas com fármaco apresentaram tamanho médio de 196 e 438 nm, PdI 0,43-0,30 e EE 46,85 e 53,95%. As formulações foram liofilizadas utilizando os crioprotetores sacarose, trealose e manitol, nas concentrações de 1,5%, 2,5%, 5%, 10% e 15% (m/v). Dentre os crioprotetores avaliados o manitol a 10% foi o que possibilitou melhor redispersibilidade das partículas após liofilização. Em estudo de estabilidade em solução tampão fosfato, mucina 0,08% e 0,1% (m/v), as partículas permaneceram estáveis sem apresentar agregação. A análise do rastreamento de mostrou que as nanopartículas apresentaram motilidade em mucina. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram a viabilidade da produção de nanopartículas poliméricas para liberação local de clofazimina nos pulmões, e servirão como base para estudos mais aprofundados do sistema nanoparticulado desenvolvido, e avaliação da sua eficácia in vitro.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde (PPG-CAPS)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde} }