@MASTERSTHESIS{ 2025:95769879, title = {A auxiliaridade do verbo “ir” na constituição do tempo : uma descrição centrada no uso}, year = {2025}, url = "http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1744", abstract = "Este trabalho tem como objetivo analisar a auxiliarid ade verbal em construções com o verbo ir, conjugado na primeira e na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. Para chegar a essa pessoa verbal, foi realizada uma busca nos tempos presente e futuro do verbo em estudo para identificar os mais f requentes para análise. A fim de alcançar o objetivo deste trabalho, foram adotados os estudos da língua a partir de uma perspectiva teórica dos modelos baseados no uso, por meio de uma pesquisa mista, quantitativa e qualitativa. Os dados são de língua em uso de moradores da cidade de Goiás, extraídos de 12 entrevistas do banco de dados do Fala Goiana, considerando o sexo e a faixa etária. A pesquisa fundamenta se nas bases teóricas de Bybee (2010, 2016), Croft (2001), Ferrari (2021), Fillmore (1982), Givon (2001), Goldberg (1995, 2006, 2013), Lakoff (1990), Lakoff; Jhonson (1980a e b), Langacker (2008), Lopes (2022), Martelotta (2023), Martelotta; Palomanes (2023), Neves, (2012, 2018, 2022), Silva (1997) e Traugott; Trousdale (2021) para uma abordagem da lí ngua na perspectiva teórica dos modelos baseados no uso, integrando contribuições da Gramática de Construções e da linguística cognitivo funcional. Para aprofundar os estudos acerca da auxiliaridade verbal, além de alguns autores já citados acima, tem se c omo apoio Castilho (2014), Hopper (1982) e Ilari; Basso (2014). A pesquisa analisou perífrases de auxiliaridade de ir encontradas no banco de dados, sendo as formações ir + infinitivo e ir + gerúndio. Através da pesquisa quantitativa, foi possível identifi car que ir + infinitivo é a formação mais frequente entre os falantes e que a ideia de movimento está relacionada com as duas formações encontradas nos dados, porém com características distintas: ir + infinitivo é temporal e ir + gerúndio aspectual. Na aná lise dos dados, foram encontradas ainda outras construções que fogem do que é considerado comum, mas que são funcionais, já que todas estão a serviço da argumentação nas situações interativas. Assim, foi possível constatar a variedade de construções com o verbo ir como auxiliar, bem como a sua produtividade pela quantidade de ocorrências encontradas no banco de dados, comprovando que o uso dessas construções é fruto da capacidade cognitiva do falante.", publisher = {Universidade Estadual de Goiás}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)}, note = {UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade} }