Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/332
Tipo do documento: Dissertação
Título: Potencial tóxico das folhas de esenbeckia pumila Pohl (Rutaceae)
Autor: Duarte, Geane Karla Gonçalves Ferreira 
Primeiro orientador: Menezes, Antonio Carlos Severo
Primeiro coorientador: Naves, Plínio Lázaro Faleiro
Primeiro membro da banca: Costa, Maísa Borges
Segundo membro da banca: Paula, José Realino de
Resumo: O interesse pelo gênero botânico Esenbeckia pauta-se no potencial químico e biológico de suas espécies, bem como de outras plantas de Rutaceae. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial tóxico das folhas de Esenbeckia pumila Pohl (Rutaceae). No ensaio contra Artemia salina, que consistiu na exposição de náuplios recém-eclodidos ao extrato e às frações, E. pumila se mostrou altamente tóxica com valores de CL50 iguais a 64 μg.mL-1, 57 μg.mL-1, 65 μg.mL-1 e 149 μg.mL-1 para o extrato etanólico e as frações diclorometânica, acetato-etílica e hexânica, respectivamente. A avaliação citotóxica em culturas de células tumorais SF-295 (glioblastoma), PC-3 (próstata) e HCT-116 (cólon), realizada através do método colorimétrico de redução do MTT, demonstrou que apenas a fração diclorometânica apresentou efeito citotóxico contra SF-295, ao inibir 75,50% das células e, notavelmente, contra HCT-116, cujo valor de inibição da proliferação celular foi 94,99%. A atividade antibacteriana do extrato etanólico e da fração acetato-etílica contra cepas de Staphylococcus aureus e S. epidermidis foi evidenciada em teste de Concentração Mínima Inibitória (CMI). No ensaio contra Atta sexdens rubropilosa, onde a toxicidade foi verificada através da ingestão do extrato e das frações, incorporados à uma dieta artificial sólida, todos as amostras testadas, com exceção do extrato etanólico 0,2 mg, apresentaram taxas de mortalidade significativas de operárias, com destaque para a fração acetato-etílica 2,0 mg, que apresentou mortalidade de 100% no 21º dia e sobrevivência mediana (Md) no 3º dia (p < 0,05). Os resultados obtidos nos ensaios biológicos mostraram o potencial antitumoral, antibacteriano e formicida da planta Esenbeckia pumila Pohl. A análise fitoquímica levou ao isolamento de uma mistura dos triterpenos α-amirina, β-amirina e lupeol e também do fitoesterol β-sitosterol da fração acetato-etílica e do flavonoide rutina da fração metanólica.
Abstract: Interest in the botanical genus Esenbeckia is based on the chemical and biological potential of its species, as well as other plants of Rutaceae. Therefore, the objective of this work was to evaluate the toxic potential of the leaves of Esenbeckia pumila Pohl (Rutaceae). In the test against Artemia salina, which consisted in the exposure of newly hatched nauplii to the extract and fractions, E. pumila showed to be highly toxic with LC50 values equal to 64 μg.mL -1, 57 μg.mL-1, 65 μg.mL-1 and 149 μg.mL-1 for the ethanolic extract and the dichloromethane, ethyl acetate and hexane fractions, respectively. The cytotoxic effect in the SF-295 (glioblastoma), PC-3 (prostate) and HCT-116 (colon) cultures of the tumor cells was evaluated using the colorimetric MTT reduction method, demonstrated that only the dichloromethane fraction showed a cytotoxic effect against SF-295, inhibiting 75.50% of cells and, notably, against HCT-116, whose inhibition value of cell proliferation was 94.99%. The antibacterial activity of the ethanolic extract and the acetate-ethylic fraction against strains of Staphylococcus aureus and S. epidermidis was evidenced in the Minimum Inhibitory Concentration (MIC) test. In the assay against Atta sexdens rubropilosa, where the toxicity was verified by ingestion of the extract and the fractions, incorporated into the solid artificial diet, all the samples tested, except for the ethanolic extract 0,2 mg, presented significant mortality rates of workers, with a concentration of acetate-ethylic 2,0 mg, which presented 100% mortality on the 21st day and median survival (Md) on the 3rd day (p < 0,05). The results obtained in the biological tests showed the antitumor, antibacterial and formicidal potential of the Esenbeckia pumila Pohl plant. Phytochemical analysis led to the isolation of a mixture of the α-amyrin, β-amyrin and lupeol triterpenes and also of the phytosterol β-sitosterol of the ethyl acetate fraction and the flavonoid rutin of the methanolic fraction.
Palavras-chave: Investigação fitoquímica
Atividade Biológica
Esenbeckia pumila Pohl
Phytochemical research
Biological Activity
Esenbeckia pumila Pohl
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Estadual de Goiás
Sigla da instituição: UEG
Departamento: UEG ::Coordenação de Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde
Programa: Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde (PPG-CAPS)
Citação: DUARTE, Geane Karla Gonçalves Ferreira. Potencial tóxico das folhas de esenbeckia pumila Pohl (Rutaceae). 2017 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde) - Câmpus Central - Sede: Anápolis - CET, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/332
Data de defesa: 28-Nov-2017
Aparece nas coleções:Mestrado Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Potencial tóxico das folhas de Esenbeckia pumila Pohl (Rutaceae).pdf5,07 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.